quarta-feira, 3 de junho de 2015


Os Santos de junho e a religiosidade popular
No mês de junho, a religiosidade popular se fortalece em nossas comunidade de fé. No dia 13 celebramos Santo Antônio, no dia 21 São Luiz Gonzaga, no dia 24 São João Batista e no dia 29 São Pedro e São Paulo. A denominação de santos “populares” é tradicional no Brasil. A devoção a Santo Antônio, estimulada pela fama de inúmeros milagres, tem sido ao longo dos séculos objeto de grande devoção popular por todo o mundo. É um dos santos de maior devoção de todos os povos. Santo Antônio, é para o mundo católico o santo “milagreiro”, “casamenteiro”. As festas populares de Santos como Antônio, João Batista, e Pedro e Paulo, entre outros, trazem consigo momentos devocionais carregados de significado para o povo brasileiro.
As festas populares são manifestações coletivas da crença de um povo ou comunidade de fé. Quando falamos de religiosidade, referimo-nos a um conjunto de práticas simbólicas de raiz popular (no sentido em que se distinguem das produções religiosas dos “intelectuais” e das instituições que regulam o campo religioso) e se referem a significados que transcendem a própria comunidade mas a identificam enquanto tal. Trata-se, pois, de fenômenos culturais integrados no quadro de significações que as comunidades produziram na sua interação secular (por isso se tornou corrente falar, também, de religiosidades tradicionais).
A atenção especial aos sinais da natureza como a água, a terra, a luz, o céu fascinou desde sempre as pessoas. A religiosidade popular, pode servir, no caso da Igreja Católica, para compreender melhor a utilização de sinais e gestos simbólicos que expressam uma componente profundamente humana e religiosa. Por isso, tem sido sempre chamada a atenção para uma verdadeira integração entre a liturgia e a piedade popular, como aconteceu na liturgia da Igreja dos primeiros séculos, com algumas celebrações, e na liturgia romana da Idade Média, com as procissões, ladainhas e outros ritos, assumidos em forma de culto.
Jesus convidou apóstolos para serem suas testemunhas, e eles se tornaram anunciadores da boa notícia do reino, passando adiante esta experiência de fé e fazendo novos seguidores. Os santos são testemunhas de que nós também podemos nos tornar seguidores de Cristo. Vivemos em um mundo marcado pela confusão em torno do sagrado e pela carência de sinais de santidade. Busquemos, no exemplo e na vida dos santos, força e perseverança na busca de uma vida mais digna, a caminho do reino eterno.
Regiane D. Freire

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